
naufraga caída de um cometa em chamas
navego no teu olhar de marinheiro.
desventro mares e toco o assombro das sereias.
entranço algas. faço um manto que estendo na areia.
quando o sol desce ao fim da tarde.
solto-me na linha dos teus olhos
nos peixes que desenhas sobre as ondas em mosaicos de escamas prateadas.
em cachos anelados de limo verde onde os meus dedos se perdem
e constroem jardins marinhos e corais voadores.
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