As sombras não existem nas trevas, mas quando uma luz mesmo que ténue iluminar o teu coração elas lá estarão testemunhando a tua existência. Segue sempre em direcção á luz e se olhares para os teus pés verificarás que elas estão pata trás e são passado. Beijos
adorei olhar para ti e conhecer-te assim a olhar para mim. :)...às tantas somos da mesma idade :))
...as sombras fazem parte, tal como a luz...o importante é nas sombras procurarmos a Luz...ela está lá sempre basta acreditar e quem sabe, a olhar para/por ti.
...às vezes restam-nos as sombras...porque temos medo da luz. ...às vezes somos apenas tela onde as sombras deixam a marca da realidade que não pudemos ver. ...às vezes...
Obrigada pela visita e pelas palavras. Fico feliz que tenhas gostado e já fui espreitar o teu blog. Assim que puder, vou lá com mais tempo e mais atenção.
A dor é uma constante do ser humano. Uns dias convivemos melhor com ela, outros deixamo-nos abater...
Vim muitas aqui para ler e reler o poema. Em silêncio. Porque era a única atitude frente a reverberação que produziu em mim. Não pude ler comentários, nem os alheios nem os seus próprios. Só sentindo a reverberação dos versos na minha sombra. Agora, quero deixar um poema. Não pode ser meu porque não sou poeta, sou leitora, foi esse o dom que me foi dado: ler. "É amargo o coração do poema. A mão esquerda em cima desencadeia uma estrela, em baixo a outra mão mexe num charco branco. Feridas que abrem, reabrem, cose-as a noite, recose-as com linha incandescente. Amargo. O sangue nunca pára de mão a mão salgada, entre os olhos, nos alvéolos da boca. O sangue que se move nas vozes magnificando o escuro atrás das coisas, os halos nas imagens de limalha, os espaços ásperos que escreves entre os meteoros. Cose-te: brilhas nas cicatrizes. Só essa mão que mexes ao alto e a outra mão que brancamente trabalha nas superfícies centrífugas. Amargo, amargo. Em sangue e exercício de elegância bárbara. Até que sentado ao meio negro da obra morras de luz compacta. Numa radiação de hélio rebentes pela sombria violência dos núcleos loucos da alma." Herberto Helder
procura de um sentido...
.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.
"em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos"
--A. Saint-Exupéry--
41 comentários:
VOO...A FOTOGRAFIA É SOBERBA...LINDA!!!
MAS HÁ NESTAS DUAS LINHAS ...RAIVA...TANTA RAIVA ... MUITA RAIVA.
FICOU ALGUM ÓDIO?
ABRAÇO ESPECIAL
Só quando apagamos as sombras e deixamos as mágoas desaparecer, podemos seguir o nosso caminho
beijinhos
Quais pegadas desenhadas pela luz do sol... :)
Apagar sombras, um dos mais poderosos actos.
Quando possível.
Beijos e um bom domingo!
hummm... desculpa, mas este "das" não fica aqui bem... devia ser " de as" ou então "de apagá-las"... um bom domingo, e um beijinho :)
As sombras não existem nas trevas, mas quando uma luz mesmo que ténue iluminar o teu coração elas lá estarão testemunhando a tua existência.
Segue sempre em direcção á luz e se olhares para os teus pés verificarás que elas estão pata trás e são passado.
Beijos
:))
adorei olhar para ti e conhecer-te assim a olhar para mim. :)...às tantas somos da mesma idade :))
...as sombras fazem parte, tal como a luz...o importante é nas sombras procurarmos a Luz...ela está lá sempre basta acreditar e quem sabe, a olhar para/por ti.
Gostei muito.
um beijo grande
e terno.
Eu gosto de te ouvir nem que seja na sombra...
um abraço
tulipa
imagens magníficas com textos excelentes... adorei!
(www.minha-gaveta.blogspot.com)
Belíssimo trabalho, bea a imagem escolhida para as suas belas palavras.
Cumprimentos,
Nuno
Porquê???????
Não me respondeu!!!!!!!
Lindíssimo! Convocar as sombras para encontrar a luz...
Um abraço.
VOLTEI PARA TE DIZER QUE TENS UMA FOTO LÁ AO CIMO MUITO BONITA. REVELAS BOM GOSTO....
PARABÉNS
ABRAÇO AMIGO
Pudesse eu apagar as sombras, ou as pegadas, ou comer as palavras, os lugares, ou arrancar-me de mim...
Beijo, L.
Nem sempre conseguimos o que desejamos... mas vale a pena tentar.
Passei hoje aqui pela primeira vez.
Parabéns, tens umas imagens muito bonitas.E as palavras são belas apesar de revelarem alguma dor.
Pedrasnuas
Na verdade, todos temos momentos de frustração e raiva...
Mas, ódio? Não cabe dentro do meu corpo, nem da minha imaginação...
Abraço
Multiolhares
Temos de dar um tempo para que as sombras se apaguem e os pés se ponham a caminho...
beijinhos
clic
Então deixemos que o sol entre para que a luz tudo ilumine.
um beijo
Arabica
Apagar sombras ou aprender os seus nomes e a conviver com elas.
Beijos
alice
agradeci o teu reparo e segui o teu conselho.
afinal, ser amigo, é isso mesmo, tentar melhorar os outros.
beijinho terno
Raúl
Sempre te pedirei para que me ensines a encontrar a luz e a não deixar que os meus olhos se ceguem...
Abraço terno
olhar nos olhos...(mesmo com lentes)
saber que para além de passear nas mesmas ruas... temos caminhos comuns e que, é sempre saboroso, quando nos cruzamos...
veremos quando regressa a Luz, ou quando a sei encontrar...
(obrigada por teres lido o apelo)
beijo imenso
mié
desculpa não ter posto o nome.
às vezes, começo a escrever e esqueço que o espaço é comum.
tulipa
É bom sabermos que alguém nos ouve.
Melhor ainda, quando são os amigos a ouvir-nos.
um abraço
Nuno G.
Obrigada pela visita e pelas palavras.
Já fui espreitar a tua gaveta e gostei muito.
um beijo
Nuno
É sempre bom sentir-te por cá.
Um beijo
Anónimo
Várias podem ser as perguntas...
Só acho estranho que ninguém tenha feito...
Enquanto alguém pergunta - porquê?
talvez signifique que nem tudo secou dentro das pessoas...
Obrigada, pelo abraço que acabei sentindo.
Volte sempre que entender
nem a sombra deixar. o acto definitivo. não sei se seria capaz. **
Pois voltei!!!
Porque quando adormecer tudo acaba,
eu intempestiva, afectuosa e emocional me confesso:
não te tenho rancor
e só gostava de saber se não estou errada.....
Não, não gosto de Abraço, gosto de
BEIJO
Graça
Dançamos com as sombras para tentar agarrar a luz ou a paz...
Abraço terno
Pedrasnuas
Obrigada pelas palavras.
Ainda bem que voltaste. Por aqui, às vezes, é um lugar muito solitário...
Abraço terno
...às vezes restam-nos as sombras...porque temos medo da luz.
...às vezes somos apenas tela onde as sombras deixam a marca da realidade que não pudemos ver.
...às vezes...
Um beijo...
Ana
Maria
A dor desesperada do que fica e não se tem...
A dor de percorrer muitos caminhos, deixando o coração sempre no mesmo.
Beijo grande
Secreta
Obrigada pela visita e pelas palavras.
A única certeza é que sem tentarmos não chegamos a ponto algum...
um beijo
Ana
Obrigada pela visita e pelas palavras.
Fico feliz que tenhas gostado e já fui espreitar o teu blog. Assim que puder, vou lá com mais tempo e mais atenção.
A dor é uma constante do ser humano. Uns dias convivemos melhor com ela, outros deixamo-nos abater...
Um beijo
vida de vidro
obrigada por vires conhecer as minhas palavras.
os teus caminhos, conheço-os de há muito.
a busca da paz...leva-nos para lugares extremos e contraditórios.
mas, para saltar no vazio, também é preciso coragem...
um beijo
Anónimo
Ainda bem que voltaste!
Tem dias em que toda a leitura que fizeste é real.
Tem dias de desespero, em que só vemos uma saída...
Tem dias em que voltamos a respirar e acreditar...
E há dias que temos de pedir perdão se magoámos alguém sem o querermos fazer. Aqui deixo o meu pedido público.
Obrigada pelo gesto que revela o teu coração.
Um Beijo
e assim se desenha o esquecimento
...que foto espectacular!
beijo
Vim muitas aqui para ler e reler o poema. Em silêncio. Porque era a única atitude frente a reverberação que produziu em mim. Não pude ler comentários, nem os alheios nem os seus próprios. Só sentindo a reverberação dos versos na minha sombra.
Agora, quero deixar um poema. Não pode ser meu porque não sou poeta, sou leitora, foi esse o dom que me foi dado: ler.
"É amargo o coração do poema.
A mão esquerda em cima desencadeia uma estrela,
em baixo a outra mão
mexe num charco branco. Feridas que abrem,
reabrem, cose-as a noite, recose-as
com linha incandescente. Amargo. O sangue nunca pára
de mão a mão salgada, entre os olhos,
nos alvéolos da boca.
O sangue que se move nas vozes magnificando
o escuro atrás das coisas,
os halos nas imagens de limalha, os espaços ásperos
que escreves
entre os meteoros. Cose-te: brilhas
nas cicatrizes. Só essa mão que mexes
ao alto e a outra mão que brancamente
trabalha
nas superfícies centrífugas. Amargo, amargo. Em sangue e exercício
de elegância bárbara. Até que sentado ao meio
negro da obra morras
de luz compacta.
Numa radiação de hélio rebentes pela sombria
violência
dos núcleos loucos da alma."
Herberto Helder
Com carinho e admiração.
De ti saber-se-à pela luz, que as sombras esvaecerão ao teu brilho.
Beijinhos.
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