
deixa que a palavra se solte. leve. livre.
caminho e alvorada.
não a rigorosa ou exacta.
a que escape da alma molhada de emoção.
a que arda na boca que a cala. mordente ou acariciante.
como fumo em espiral, ganhará o espaço.
crisálida aberta em asas ou em perfume de ouro.
gota caída em folha verde, agarrando o sol e o vento.
a quem a encontrar, ela se abrirá como sua
mas sempre desigual.
melodia composta em cada ouvido,
traje vestido em cada olhar.
golpe de harpa no coração da noite.
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9 comentários:
Fabuloso, adorei, parabéns!
Beijinho,
Ana Martins
Agora que a poesia se soltou por aí deixa que ela circule no sangue livremente... Um belíssimo poema sobre a própria poesia.
Um beijo.
muito bonito, fez-me bem lê-lo, obrigada. um beijinho e um bom fim-de-semana!
Belíssimo... o coração das palavras que por aqui voam... com o sentido apurado do poema...
Bjs
Chris
oh! como me soube bem ler.te
sobretudo
hoje
assim
deixo.te
não um
mas dois
.
beijos
as tuas palavras soltam-se de uma forma inigualável.
gostei bastante.
abraço.
Intenso e delicioso este poema em que a palavra é tema.
Beijo.
como pássaros...
Gostei imenso de palavras à solta na poesia. :)
Beijinho
Peço licença para entrar em seu espaço,
e deixar um recado igual para todos os que considero.
A Blogosfera é um paraíso literário.
Aqui encontramos pessoas com dons maravilhosos!
Eu tive muita sorte... Nesses caminhos eu encontrei você!
Obrigada por fazer parte da minha vida.
Um beijo carinhoso
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