
sentei-me à tua mesa,
era de ervas macias o pão que me estendias.
nos teus olhos, lia segredos do fundo do mar.
da longa travessia de sede, nasceu a água.
da fome, a febre da boca e dos lábios
e eu dançava a música que me fazias ouvir.
a pele brilhou aberta ao sol
e na brancura das salinas
todas as noites a lua adormecia.
então, dos cristais húmidos, nasceu o sabor dos dias...
***
11 comentários:
Por mais escuras que pintem as telas, os dias ainda amanhecem bem aventurosos...
Lindo!
Beijo :)
Um beijo. Bom ano, simplesmente (eu)
Um poema que me transmite esperança...
VALE A PENA SENTAR-SE À MESA PARA PROVAR O SABOR DOS DIAS
LINDO COMO SEMPRE!!!
BEIJO
E a vida é isso...sentar à mesa e comer o pão que nos estendem, abrir a pele ao sol e deixar que a lua chegue e nos afague...
Beijos.
A lua adormecida nos cristais dos dias... belíssimo poema.
Bjs
Chris
O sabor dos dias nasce assim de amores apaixonados e a paixão toma a leveza da espuma na curva dos lábios...
Um beijo
Sentada ao sol espero o teu regresso...
Belo ao infinto...
andei por aqui a matar saudades.
demorei-me neste poema.
que dizer que já não disse?
talento, muito talento....
beijo amigo e agradecido
:)
Linda....
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