
pétala a pétala pintei uma flor.
primeiro. a traço fino curvava os dedos e o silêncio.
-leve brisa trovando na linha recta onde o sol se deita sobre a terra.
folha descuidada! dourando o chão. restos de pó e magoa.
com ele contornei o húmido apelo dos teus lábios.
em cor e desejo.desceu embriagado.
no suave volume dos teus seios como incêndio.
tornou-se pressa. urgência. e fome relembrada.
seguiu ousado a passo solto.
e na flor que distraidamente desenhara.
bebi néctar e mosto em taça requintada.
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