sedenta de azul a árvore estendeu-se para o céu
no aconchego dos seus ramos os pássaros adormeceram.
todas as noites crescia uma melodia.
em toques suaves, penas e folhas, soltavam-se em cordas de música.
pequenas explosões de brilho verde cresciam embalançadas nos seus braços.
a água lentamente lambia-lhe as raízes.
sulcava a terra. burilava as pedras.
na força insubmissa dos seus dedos inundou caminhos. fez-se rio. corrente. foz.
mar de vigorosas vagas. rebentação...
lábios branqueados pelo sol que se perderam na areia ardente e sequiosa.
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7 comentários:
Somos árvore de braços abertos ao céu
mãos estendidas ao sol
o rio que nos corre por dentro há-de florir um dia em botões de sangue
e o azul será sempre a primeira e última chama no espelho dos olhos.
Um beijo
caminhos de mar. caminhos de fogo.incontidos, por entre as raízes das árvores.
Sentimentos que se fazem árvores e pássaros e rios que chegam a ser mar...é a vida no seu infinito deambular!
Beijos.
Poema muito belo. Poema para cantar.
Um beijo.
muito bonito....
Desejo-te um Natal muito feliz.
Beijos.
UAAAAUUUUUUU! Acho que me vou perder por este blog por mais alguns instantes! :)
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