para que as aves não esqueçam o voo... e as árvores não deixem de anunciar a primavera...

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sábado, 7 de maio de 2011



dispo-me do efémero.

da baba que segrega o licor que estala nos meus lábios a febre da tua língua.

não basta o voo anelar dos dedos. a pele que queima a pele.

a boca que desenro-la o sol...

para saciar a invisível sede da alma.


quebrado o finito ritual, onde a carne exausta se cansa

onde a lágrima se solta lenta. reflexa luz inteira e nua.

nesse lugar... onde volto à lapidar e branca serenidade de cristal

lá... silenciosamente, abro as portas ao infinito.




***


Chove no país das fadas...

e até as árvores se esqueceram de anunciar a primavera!...


Acerca de mim

A minha foto
procura de um sentido... .-.-.-.-.-.-.-.-.-.-. "em cada um de nós há um segredo, uma paisagem interior com planícies invioláveis, vales de silêncio e paraísos secretos" --A. Saint-Exupéry--