empurrei a janela. entrei de mansinho...
como música antiga. profecia. ou lenda esquecida.
no fundo do teu, meu olhar se perdeu...
como água dançante que lambe nas rochas segredos e história.
decifra sinais e bebe na sua a magoa escondida.
como vento mordido na força de ser
bate com força! surpreso... amarra-se ao cais.
cai o silêncio. a noite. as estrelas
e quando amanhece e o sol se rasga.
há mãos enlaçadas. e o meu olhar continua preso no teu.
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7 comentários:
De vento e de barcos que nenhum cais amarrra se fazem as manhãs...
Beijos
Apaixonadamente belo os teus versos...
Bom demais estar aqui apreciando tanta riqueza!
Beijos com meu carinho
A ternura feita poesia...
A ternura atracada para lá do cais...
Obrigado.
Tem muita luz esta escrita, como um sol a romper a madrugada...
Um beijo
Pode o mundo desabar... as águas arrastarem correntes de mágoas... pode o vento ancorar no silêncio e o sol rasgar as manhãs claras, que o amor não desvanece...
Lindo!
José
Apaixonantes palavras... nesse olhar q se prende.
:)
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